quinta-feira, 1 de março de 2012

Luz e Sombra

Hampstead Heath - Londres - by Paula Bulgarelli
"A cura da doença pode ser encontrada descobrindo o errado dentro de nós e erradicando esta falha pelo desenvolvimento pleno da virtude oposta. Não lutando contra o errado, mas permitindo que a virtude oposta inunde o nosso Ser e ilumine a falha de nossa natureza." Dr. Edward Bach

Um pensamento me tomou de assalto esta tarde: como parecemos mais confortáveis em observar nossas chatices e defeitos do que nossas qualidades. Que pena!

Se, como afirmou Dr. Bach, temos dentro de nós, o potencial para a realização plena das virtudes humanas, significa que temos os dois pólos, dinamicamente atuando em nós.

Se em alguns momentos observamos uma virtude em desequilíbrio, não devemos colocar muita atenção no pólo negativo. A observação da virtude, e só ela, constrói uma camada de vibração positiva ao nosso redor. Inversamente, quando colocamos nossa atenção na falha, ela ganha mais energia e força.

Luz e Sombra: quanto mais a luz da consciência consegue se utilizar do potencial energético da sombra para fazer a transformação, mais caminhamos em direção à integração de Ser.

Reconhecer que os conflitos são necessários para buscarmos o que de verdade fala em nós, aquieta a mente e o coração. Nesse momento podemos recuperar o livre fluxo da nossa energia vital que fica presa numa rede de crenças sobre nós mesmos e o mundo.

Esse livre fluir da energia que circula em nós vai promovendo, pouco a pouco, o caminhar em direção ao que costumo chamar de "sentir-se confortável na própria pele", ou seja, aceitar-se como se é e ser capaz até de rir de si mesmo quando a ação, por vezes, não reflete o ser que se é.

Quais são suas virtudes?

Eu, terapeuta


Depois de anos como cliente de psicoterapia, eu tinha muita consciência de mim, minhas características e desequilíbrios que causavam sofrimento à mim e às pessoas queridas ao meu redor, mas de fato, tinha conseguido fazer poucos progressos em termos de mudança de comportamento ou alívio do sofrimento.

A transformação que se processou em mim após início de novo processo terapêutico que aliou a psicoterapia com técnicas como Caixa de Areia, Florais de Bach e Relaxamento entre outras, foi determinante na definição do meu caminho como Terapeuta.

Decidi não retomar o 5º ano do curso de Psicologia e dedicar meu tempo ao estudo dos Florais de Bach, das bases da Psicologia Junguiana e do entendimento do ser humano numa visão holística. Afinal, ser psicóloga talvez não me desse a liberdade de trabalhar em consonância com o que acredito: é a combinação de técnicas terapêuticas que trabalham diretamente no restabelecer do livre fluxo energético ao trabalho de psicoterapia, que traz avanços profundos no processo de autoconhecimento e equilíbrio do ser para uma vida mais integrada e feliz.

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