Feliz ano
novo! Não é assim que cumprimentamos as pessoas que vemos pela primeira vez
quando um novo ano começa?
Quando um
novo ano começa, quantas pessoas renovam a esperança de encontrar o amor...
Que amor?
Aquele sentimento fácil de reconhecer quando estamos enamorados e tão difícil
de manifestar quando estamos contrariados?
Fácil de
sentir pelos filhos da gente, mas difícil de sentir pelos filhos dos outros? Que
outros filhos são esses senão filhos amados de outros pais?
Será que se
conseguirmos sentir pelos outros filhos todos, incluindo a nós mesmos, uma
pequenina parcela do amor que dedicamos aos nossos próprios filhos, muda alguma
coisa?
Muda tudo.
Em nós e no mundo.
O exercício
de deixar o sentimento de amor fluir através de nós começa pelo caminho do amar
a si mesmo, não tem outro jeito. Lambendo as feridas, compreendendo as escolhas,
buscando dentro do dentro o que nos faz diferente e o que nos faz igual.
Daí,
reconhecer-se como parte de um todo maior, interconectado nas situações,
experiências e pessoas ao redor é um pulinho. Só então podemos acessar o amor
em outra dimensão, a do sentimento que já não tem como alvo apenas o bem de
poucos amados, mas sim o bem de tudo e todos.
Poderia
estar essa busca representada também nas nossas renovadas esperanças para o
novo ano que começa? Feliz ano novo!
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