segunda-feira, 23 de maio de 2011

Recomeçar :: Artigo publicado Jornal Expresso Zona Sul

São tantas as situações na vida em que temos que recomeçar... Recomeçar = começar de novo, refazer depois de interrupção.

Recomeçar é voltar para o trabalho depois de longos dias de feriado ou férias.

Recomeçar é o que as famílias de Realengo no Rio e também os japoneses estão fazendo.

Recomeçar uma carreira, um hobby, um casamento, uma vida... são tantos os exemplos!

Recomeçar é a oportunidade de uma nova escolha, um novo caminho. O novo sempre causa alguma ansiedade e incerteza, claro. Mas porque temer os novos e ainda desconhecidos caminhos? Não é a vida um eterno caminhar pelo desconhecido das surpresas cotidianas?

Recomeçar é reconstruir. Um ciclo se fecha, um novo será aberto.

Por que para muitas pessoas recomeçar é tão difícil? A energia necessária para criar algo novo e reinventar-se é diferente da energia que usamos diariamente para manter as coisas como estão. Para recomeçar é preciso mergulhar mais fundo dentro de si para entender quem se é e o que se quer nessa nova trilha. Que escolhas trouxeram-me até aqui? Onde quero chegar? O que é preciso para chegar?

Dessa reflexão vem a energia e o impulso para recomeçar.

Recomeçar é ir mais devagar, tateando, conhecendo aos poucos a nova situação até encontrar-se nela. Temos tido a paciência e coragem necessárias para recomeçar ou nos entregamos em situações infelizes por medo de repensar nossa vida, quem somos e o que queremos?

A capacidade de recomeçar vai sendo construída no treino da vida. Quanto mais jovens, mais incertezas, é natural; menos nos conhecemos, assim como pouco conhecemos dos caminhos da vida.

Mas à medida que praticamos a capacidade de olhar para dentro, a descoberta de novas possibilidades em nós traz alegria e força, eternizando nossa capacidade de recomeçar!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Casar ou morar junto?

Ontem numa roda social, conversávamos sobre o porque de se casar ao invés de simplesmente morar junto. Alguns argumentos em defesa do morar junto foram colocados ali: é menos dispensioso quando eventualmente o casal quiser se separar; é a mesma coisa, tanto faz; ou que morar junto funciona como um "test drive" para o casamento.

Diferente dessa visão entendo que há uma difereça crucial entre casar-se e ir morar junto: a decisão.

Quando um casal decide se casar, invariavelmente há um peso nessa decisão e que leva à necessidade de percorrer vários aspectos do significado de querer se casar com alguém. Tenho um objetivo em comum com essa pessoa? Quero construir minha família com essa pessoa? Ter meus filhos? Amo? Desejo? Qual o meu papel nessa "sociedade"? Qual o papel do parceiro? Como administraremos as questões financeiras? etc. etc.

Quando um casal decide morar junto, normalmente não há esse processo tão profundo, as razões costumam ser mais de ordem prática e objetiva. Afinal estão "apenas" indo morar juntos. Se não der certo, tudo bem. Será?

A exposição emocional de um casal que mora na mesma casa e divide a rotina, as responsabilidades, desejos, afetos e desafetos - seja "apenas morando junto" ou casando-se - é a mesma. Há um penetrar na intimidade da individualidade do outro, inevitável. Assim, natural que surjam discordâncias, discussões, desentendimentos, decepções.

Nesses momentos, a decisão do casamento pode fazer muita diferença. Ter passado pelo processo de deliberação sobre casar-se e ter decidido se casar com aquela pessoa, traz uma fortaleza de propósito, de objetivo, que é a base de uma relação íntima tranquila, equilibrada, feliz!

Do contrário, qualquer discussão ou discordância pode balançar a relação ao ponto de questioná-la, desestruturá-la, pois não se consegue buscar em reflexão as bases da decisão, os motivos que os uniu, se fortalecer no objetivo estabelecido, para relevar, desculpar, retomar.

Quanto à saída, caso seja essa inevitável, sinceramente acredito que o que se paga em dinheiro e tempo burocrático é a menor conta dessa história. A dor de romper essa intimidade, esse projeto em comum - quer tenha sido decidido conscientemente ou não - é enorme e igual para os dois casos, com certeza.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Heather

O floral Heather, do conjunto floral do Dr. Bach, ajuda as pessoas que sentem-se carentes, muito centradas nos seus próprios desejos, problemas e situações. Normalmente são pessoas tagarelas, que sugam a energia de quem está próximo, provocando o isolamento, seu maior medo.

Frases típicas de um Heather em desequilíbrio: "minha vida é um livro aberto" ou "ninguém me entende".

No equilíbrio, tem boa capacidade de síntese e maior empatia com o outro, melhorando a comunicação. O medo da solidão é substituído por uma convivência mais harmônica consigo mesmo que, por sua vez, contribui para melhorar os relacionamentos como um todo.

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