quinta-feira, 31 de março de 2011

Formação Internacional em Florais de Bach

Sequência de cursos do Instituto Bach do Brasil neste semestre:

- Nível 1: 09 e 10 de abril

- Nível 2: 21 e 22 de maio

- Nível 3: 30/06, 01, 02 e 03/07 (ministrado pela Dra Carmen Monari)

http://www.institutobach.com.br/

quarta-feira, 9 de março de 2011

Entrevista ao jornal Expresso Zona Sul

Assim me escreveu Viviane Pironelli, do jornal Expresso Zona Sul, que circula em Bonfim Paulista e Condomínios da Zona Sul de Ribeirão Preto - http://www.expressozonasul.com.br/.

Ana, a matéria que faremos é sobre filhos que passam mais tempo na escola do que com os pais e mães... por exemplo, uma mãe que entrevistei leva a bebêzinha às 7h da manhã na escola e só a pega de novo às 18h. Fica o dia inteiro longe da filha! Ela tmb deixa a filha mais velha, de 6 anos, porque precisa trabalhar das 7h30 às 18h.

Enfim, pergunto a você: ficar tanto tempo longe dos pais, pode trazer algum transtorno ou dificuldade posteriormente à criança?

Infelizmente essa é a realidade de hoje para muitas famílias. Digo infelizmente porque o tempo que os pais dedicam aos filhos tem grande importância na formação deles. Criança aprende com o exemplo e é importante que os pais transmitam aos filhos seus valores e princípios, ensinando-os como olhar e atuar no mundo em que vivemos. Mas não se pode afirmar que ficar tanto tempo longe dos pais acarrete algum transtorno para a criança. Depende de muitos fatores, como a idade da criança e a qualidade do trabalho da figura do cuidador, entre outros.


É muito importante que os pais fiquem próximos, analisem com cuidado a escola e os profissionais que trabalham, qual o projeto existente para o tempo que as crianças estão por lá, que valores essa escola está transmitindo aos pequenos, enfim, se sintam confortáveis e parceiros da escola nesse processo.


Mas, acima de tudo, que dediquem aos filhos, de fato, o tempo que podem. Porque o que vemos muitas vezes é que quando chegam em casa com os filhos ou mesmo nos finais de semana, os pais estão muito cansados ou ocupados com outros afazeres e quase nunca dedicam tempo para brincar com os pequenos, conversar com eles e conviver. Com isso, muitos pais acabam negligenciando a educação e pais e filhos pode tornar-se distantes e “quase desconhecidos” uns para os outros e isso sim poderá acarretar muitos problemas, presentes e futuros.

Existe diferença no comportamento de quem passa mais tempo com os pais, especialmente com as mães, em relação às que não ficam?

Normalmente sim. As crianças que tem presença mais constante da mãe ou dos pais, tendem a ser crianças mais seguras, tanto pelos valores que são transmitidos como pela força da presença de amor. Mas como tudo na vida, o equilíbrio é o melhor. Muitas vezes, vemos filhos que passam o tempo todo com as mães e que tem comportamentos infantilizados e sem limites, ou mesmo de agressividade. Porque às vezes a mãe fica no cuidado com os filhos mas não está feliz e então, está ali mas não se dedica de fato, entende? Ou então está sempre sem paciência para lidar com o dia-a-dia das demandas dos filhos, que são muitas, sem dúvida.

É comum as crianças se apegarem mais aos professores, vendo neles "algo" de pai e mãe?

É menos comum do que se imagina e depende muito da atitude dos pais quando estão no cuidado com os filhos. Hoje em dia, vemos muitas famílias que delegam à escola o papel de educar, seja por falta de tempo ou mesmo de interesse. O papel de educar é dos pais e é necessário que seja assim. Porém, a criança que não tiver nos pais essa referência, poderá misturar os papéis tão importantes como de professores e pais e se apegar aos professores como o “porto seguro” que talvez não sinta nos pais. Mas para as crianças não há figura mais importante que o pai e a mãe.

Por outro lado, como ficam as mães que precisam trabalhar fora e não têm outra alternativa? que dicas você daria a elas para tornar o pouco tempo que têm com os filhos mais proveitoso?

Se essa é uma realidade que não se pode evitar – e veja, às vezes até é possível evitar mas muitas mães hoje não querem trocar a sua carreira profissional pelo tempo que a maternidade demanda – uma dica importante é: brinque com seu filho, conviva, converse. A criança compreende o mundo por meio da brincadeira, ela elabora os fatos e sentimentos, compreende o significado do amor e da vida, assim. Sente com seu filho no chão. Tenha tempo para a brincadeira, a baguncinha, a risada. Às vezes demanda até menos do que imaginamos, mas quem fica muito pouco tempo com os filhos pode acabar perdendo esse vínculo e exercer apenas o papel funcional – alimenta, dá banho, cobra a lição de casa e põe na cama...


Outra dica importante é: não deixe de exercer a sua autoridade de pai e mãe. Não deixe que o cansaço ou a ausência crie a falsa sensação de que ser bonzinho com seu filho vai compensar. Pelo contrário. Criança precisa de limite para se sentir segura. Assim ela sabe que tem alguém cuidando dela e pode se soltar, criar, imaginar...

Na sua opinião, em relação à época de nossos pais e avós, a forma de criar 0s filhos hoje em dia, por causa dessa correria toda, fica comprometida? Justifique.

Ah com certeza, né? Veja o mundo que estamos vivendo. As escolas reclamam que as crianças não tem limites, os pais reclamam que a escola não educa, a sociedade reclama pois a violência está cada dia mais presente no dia-a-dia das famílias. A vida que escolhemos parece estar exigindo muito mais de todos. Se por um lado temos muito mais conforto material que na época de nossos pais e avós, por outro sofremos a conseqüência de correr atrás do dinheiro que paga esse conforto. Com isso, podemos estar perdendo mais do que ganhando e parece que o tempo já está nos dizendo isso, não? Será que temos chance de encontrar um caminho do meio, equilibrando ter e ser, conquistando uma vida mais simples e prazerosa? Eu sempre acredito que sim!

terça-feira, 8 de março de 2011

Olhar

Quando olhei pela janela da minha futura casa pela primeira vez eu tinha certeza que eu ia morar aqui. Da janela da minha casa eu vejo uma praça de árvores muito altas e antigas, luminárias daquelas antigas, com pé de ferro e bancos formando um círculo que convida. Também tem um Jesus Cristo! que olha pela minha janela.

Quando saio a andar pela Vila e vou ao Correio, ao banco, à padoca e à quintanda, sinto as pessoas. Quando vou na locadora ou na papelaria, sempre encontro o que preciso e atenção das pessoas. Ah a Vila...


Quando, de repente, ao olhar pela janela da minha casa, vejo a alegria, as cores, a magia, do Carnaval!! E as pessoas da minha Vila, a desfilar pela avenida em carros e fantasias surpreendentes belas. Ainda que a chuva também dê as caras quando eu olho pela minha janela, a vida anda linda aqui na minha Vila.

Da janela da sua casa, o que você vê?

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