quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Autoconhecimento e qualidade de vida

Foto de Paula Bulgarelli
Autoconhecer-se é um processo que vem da observação de si, comportamentos, reações, desejos, atitudes, sonhos, virtudes e não virtudes. A observação leva à consciência que nos permite começar a distinguir quem somos realmente e quão perto ou distante estamos de ser como gostaríamos de ser.

Porque vamos e convenhamos, todos temos um ser assim ou assado, que gostaríamos de ser, não é?

A grande mágica do processo terapêutico na busca por autoconhecimento, é que passamos a desmistificar esse eu que idealizamos. Em parte porque vamos nos aproximando desse eu à medida que vamos retirando nossas cascas e o jeito de ser que temos sido, para sermos nós mesmos. Em parte porque muito desse eu idealizado vai perdendo o encanto, o sentido e paramos de persegui-lo.

Esse eu idealizado tem muito do que nosso eu verdadeiro é e por isso admiramos, inconscientemente. Mas nesse eu idealizado tem também muita mente coletiva - aquela voz social que teima em dizer o que é certo e o que é errado na vida de todos. A separação entre uma parte e outra é processo terapêutico.

A casca é aquele eu que vai se formando sobre o eu mais verdadeiro e puro, à medida que interagimos com o mundo, desde que nascemos, numa barganha entre ser amado e ser feliz! O processo de retirada desses véus para enxergar o verdadeiro eu leva a uma atitude mais amorosa consigo e com o mundo.

Reconhecer quem somos nos permite atuar no mundo de uma forma mais leve e mais verdadeira, tomar decisões que tragam mais paz do que angústia, ter coragem para ser quem se é. Agimos mais em direção da nossa felicidade.

Felicidade. Acho que tá aí o grande significado de qualidade de vida!!

Sejamos felizes!

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