sábado, 30 de outubro de 2010

Mudar ou não mudar, eis a questão?

Walnut
Hoje uma amiga escreveu perguntando se sei qual é o segredo da resposta à sua dificuldade de tomar uma decisão de mudança de cidade, que há tempos ela tem vontade de fazer.

Refletindo, disse à ela que sinto que há 2 questões primordiais nessa questão: primeiro é necessário ter muita clareza do motivo que leva à vontade de mudança, porque, senão, seres humanos que somos, depois de algum tempo podemos nos esquecer da razão pela qual quisemos aquela mudança e estarmos novamente insatisfeitos onde estamos. E é bom lembrar que nos esquecemos facilmente das dificuldades e infelicidades, tão logo deixamos a situação de stress.

E a segunda questão, inspirada pela famosa frase do John Lennon “Estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo”, ou algo parecido, e que na verdade está intimamente ligada à primeira, porque se temos certeza dos motivos pelos quais estamos buscando uma mudança grande de vida/lugar etc. temos mais chance de não esconder atrás da mudança (seja de marido, casa, cidade, emprego etc...) uma insatisfação mais profunda de não sabermos quem somos, de onde viemos e para onde vamos.... sabe como é?

Por isso é preciso ter coragem. Coragem para mudar? Também. Mas a coragem maior, de fato, é para encarar à fundo quem se é e ser fiel às descobertas, mesmo que isso implique deixar de ser o que pensam que somos os que nos rodeiam (e pensamos nós muitas vezes) e agir de acordo com esse novo ser que descobrimos ser.

A partir daí, mudar de casa, de cidade, de emprego, de amigos ou de qualquer coisa na vida, passa a ser consequência natural do processo. Coragem amiga!

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